O Empático e Simpática:
Era uma vez um menino empático e complicado, que vivia em ruas mal encaradas, nas noites frias de um mundo totalmente vazio. Este menino percebeu que a plenitude da felicidade não existia. E que a própria vida é injusta o bastante para fazer qualquer dia virar noite, qualquer festa virar chacina. Percebeu que o Amor propriamente dito, é apenas uma ilusão ótica, uma ilusão cronica e extremamente complexa. Percebeu que basicamente tudo que tem preço é de pouco valor. E continuou vivendo, mesmo sabendo que o mal do homem é ser humano. E que deixar esta existência, seria uma grande ignorância, arrogância e injustiça com as pessoas que ele ama e odeia. Um dia este menino sugeriu por fim a um grande mal que estava causando a uma pessoa querida. Para isso, ele pois em jogo algo de muito valioso em sua vida. E isso causou uma explosão de ódio dentro do pobre poeta empático, que segurou o choro pra aparentar ser forte diante aos fracos como ele. Então ele continuou a vagar pelas noites, porem agora, o menino não era o mesmo. O auto ódio aumentou, os sentimentos ficaram totalmente enfraquecidos, e o mito temporal chamado Amor, mostrou-lhe toda a sua força surreal. E possesso por substâncias suicidas, ele continuava a sorrir, ignorando a vida, que nunca foi um mar de rosas. Foi terrível ter que se acostumar com a dor mais uma vez. Um dia, uma bela dona resolveu aparecer, brilhando quanto uma estrela, porem ele sempre soube que até as estrelas morrem e se apagam. A moça trouxe o sorriso mais sincero que ela tinha.. E o olhar tão perdido quanto o complicado menino. Eles começaram a se ver todos os dias, e quando não se viam, se comunicavam telepaticamente. O menino um dia foi de encontro a bela dona, que já o-aguardava ansiosamente. Ele esboçou uma felicidade irônica, mais o sentimentos gritavam de emoção. Ela levantou de sua humilde cadeira, e o abraçou, trazendo assim o tom que faltava nas melodias do menino, a cor que faltava no céu do mesmo. Os dias começaram a ser cada vez mais felizes para ele. Eles começaram a conversas cada vez mais e algo químico rolou nos céus. Um dia ele estava passando em uma rua qualquer, e ela o avistou de longe... Ela pulou em seus braços, afirmando que havia demorado, e que ela já estava de saída. No mesmo dia, a bela moça resolveu dar um choque nas emoções do pobre poeta empático, que mais uma vez teve que sofrer em silêncio, porem seus cortes sempre viram cicatrizes... Então ele a-levou no ponto de ônibus.. O mais difícil foi a despedida. E até hoje os olhares dos dois se conectam como as estações.. Os sorrisos dizem muito. Os olhares dizem mais. Agora o menino só espera que esta história tenha um final feliz, para que o Eu o narrador, possa sorrir e cantarolar, a bela história, O Empático e Simpática.
Ass: Gabriel Sullivan