quinta-feira, 21 de março de 2013

Renegado Ambulante.

Renegado ambulante:

Mal posso esperar, quando o mundo resolver se vingar
Mal posso esperar o fim
Não adianta fugir da dor
Ela sempre encontra o caminho que você anda e andou
Não vá se desesperar, quando alguém disser que acabou
Pode confessar, que a vida não é tudo que você sonha ou sonhou
Eu vou cometer suicídio no céu
Vou ser considerado um tolo
Eu vou ser expulso do inferno
Vou ser o renegado ambulante, perambulando pelo universo
E vou mais fundo que eu conseguir chegar
Responda-me as perguntar antes que me falte ar
Preciso de ar, preciso respirar
Antes que o tempo resolva parar.


Ass: Gabriel Sterblitch Sullivan

segunda-feira, 18 de março de 2013

Tempo Cinza.


Tempo Cinza:

Vida celebrada...
Vida lamentada..
Vida alcançada.
Perdas, escolhas, caminhos...
Sonhos, palavras, destinos..
Olhos fechados, lábios calados,
sentidos aguçados. 
Caos e calmaria, furia e alegria,
todo dia segue minha rotina,
que muitos chamam de vida
Aprendizado sempre desistencia
nunca.. Amar acima de tudo mesmo
com a maldade suja!


Sid Lh

quinta-feira, 14 de março de 2013

O Empático e Simpática.

O Empático e Simpática:



Era uma vez um menino empático e complicado, que vivia em ruas mal encaradas, nas noites frias de um mundo totalmente vazio. Este menino percebeu que a plenitude da felicidade não existia. E que a própria vida é injusta o bastante para fazer qualquer dia virar noite, qualquer festa virar chacina. Percebeu que o Amor propriamente dito, é apenas uma ilusão ótica, uma ilusão cronica e extremamente complexa. Percebeu que basicamente tudo que tem preço é de pouco valor. E continuou vivendo, mesmo sabendo que o mal do homem é ser humano. E que deixar esta existência, seria uma grande ignorância, arrogância e injustiça com as pessoas que ele ama e odeia. Um dia este menino sugeriu por fim a um grande mal que estava causando a uma pessoa querida. Para isso, ele pois em jogo algo de muito valioso em sua vida. E isso causou uma explosão de ódio dentro do pobre poeta empático, que segurou o choro pra aparentar ser forte diante aos fracos como ele. Então ele continuou a vagar pelas noites, porem agora, o menino não era o mesmo. O auto ódio aumentou, os sentimentos ficaram totalmente enfraquecidos, e o mito temporal chamado Amor, mostrou-lhe toda a sua força surreal. E possesso por substâncias suicidas, ele continuava a sorrir, ignorando a vida, que nunca foi um mar de rosas. Foi terrível ter que se acostumar com a dor mais uma vez. Um dia, uma bela dona resolveu aparecer, brilhando quanto uma estrela, porem ele sempre soube que até as estrelas morrem e se apagam. A moça trouxe o sorriso mais sincero que ela tinha.. E o olhar tão perdido quanto o complicado menino. Eles começaram a se ver todos os dias, e quando não se viam, se comunicavam telepaticamente. O menino um dia foi de encontro a bela dona, que já o-aguardava ansiosamente. Ele esboçou uma felicidade irônica, mais o sentimentos gritavam de emoção. Ela levantou de sua humilde cadeira, e o abraçou, trazendo assim o tom que faltava nas melodias do menino, a cor que faltava no céu do mesmo. Os dias começaram a ser cada vez mais felizes para ele. Eles começaram a conversas cada vez mais e algo químico rolou nos céus. Um dia ele estava passando em uma rua qualquer, e ela o avistou de longe... Ela pulou em seus braços, afirmando que havia demorado, e que ela já estava de saída. No mesmo dia, a bela moça resolveu dar um choque nas emoções do pobre poeta empático, que mais uma vez teve que sofrer em silêncio, porem seus cortes sempre viram cicatrizes... Então ele a-levou no ponto de ônibus.. O mais difícil foi a despedida. E até hoje os olhares dos dois se conectam como as estações.. Os sorrisos dizem muito. Os olhares dizem mais. Agora o menino só espera que esta história tenha um final feliz, para que o Eu o narrador, possa sorrir e cantarolar, a bela história, O Empático e Simpática.

Ass: Gabriel Sullivan



O Anjo e o Demônio.

O Anjo e o Demônio:

Tudo revirado... Parece que não consigo sair desse estranho quarto escuro e conturbado. Esteja calor demais, frio demais, o ambiente é sempre sufocante.. Torturante! E o silencio gritante, esfrega em meu rosto, lembranças que um dia jurei ter esquecido. Lembranças que atinge minha face, cortando-a em duas partes que se estranham. O anjo e o demônio, vivendo o mesmo pecado, compartilhando da mesma mentira, sentindo a mesma dor. Dor que sangra e deixa rastro de destruição e ódio.


Ass: Gabriel Sullivan

Eu também tenho medo.

Eu também tenho medo:

Tenho medo de inverter os quadros, quando eles estão em perfeita posição. Medo de fazer inocentes sangrarem pelos olhos, quando só queria que todos permanecessem felizes.. Mesmo que eu tenha que guardar a dor de cada um dentro de mim, tranca-la e carrega-la por onde for. Tenho medo de magoar as pessoas que me amam, e que fazem tudo por mim e para mim, mesmo eu não sendo merecedor nem da metade de toda essa confiança e desconfiança.. Medo de mentir e de mentira, pois a mesma, um dia traumatizou-me. Medo de me tornar uma pessoa tão fria, a ponto de nunca mais sentir a tão famosa e invejada dor.


Ass: Gabriel Sullivan

Bilhete Suicida.

Bilhete Suicida:

Eu sempre quis voar para longe, mas tenho muito medo de cair, e nunca mais voltar.. E sentir a dor eterna de enxergar tudo oque eu sempre amei e odiei por uma vidraça indestrutível, em uma janela qualquer. E tentar quebra-la, na esperança de alcançar a minha antiga realidade. Mesmo sabendo que me cortaria por inteiro, com os malditos cacos da vidraça. E todo ensanguentado procurar folego para dizer, tudo aquilo que antes o meu orgulho me privava de dizer.

Ass: Gabriel Sullivan