quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Matadouro.

Matadouro:


Saiu de seu habitat natural, e foi direto para um matadouro. Onde você ficará aguardando sua morte, feliz da vida! Com uma coleira(de brilhantes), e alguns dedos contra seu rosto. Seu sangue no chão? Enfeita seu novo lar, não é? Ajuda? NUNCA gritou por ajuda, e sua voz não foi tirada. Socorro? Ninguém irá te socorrer mais. Maldita hora, que cortei suas asas, e te mostrei a virtude dos homens. Maldita hora que o continuo espaço tempo, nos juntou, em um passado tão distante quanto eu e Você.

- Gabriel Múmia

O Barco e o Farol.

O Barco e o Farol:



Feche os olhos, e imagine-se em um pequeno barco. Só oque tem nas mãos, é um Remo. Você olha pra trás, e vê o rastro na água, por todo o mar imenso. Tudo isso remou! E quando cansado, e indisposto, foi carregado pelas correntezas da vida. Quanto mar, quanta vida se viveu! Olhas para os lados, não há mais ninguém. Todos já afundaram, ou remaram para longe. A frente, apenas um farol, um velho farol. A terra firme está tão longe, que nem sonhas mais com ela. Você vê sua saída, num farol. A luz do farol, quase se apagando, tão vazio e sombrio farol. Mas mesmo assim continua remando. Parece nunca chegar, e o farol continua lá, quase apagando. Não vê a hora de chegar lá, apenas por chegar. Apenas para completar suas metas, está escrito. Então continua remando. Só depois, poderá seguir, ou partir, de vez. Em encontro a todos os que te abandonaram noutrora.


- Biel Múmia.



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Queria Eu.

Queria Eu:



Eu só queria não lembrar seu rosto.
Eu só queria não lembrar seu gosto amargo e viciante.
Eu só queria não lembrar que me fiz seu um dia.
E que um dia, descobri que nunca foi minha.
Eu só queria esquecer o quanto te amo.
Queria poder esquecer daquele dia frio, na chuva
Quando segurei suas mãos pela primeira vez.
Eramos apenas bons amigos, sonhadores e pensadores.
O dia em que desfiz meu penteado, para que você pudesse abrir meu guarda-chuva.
E do dia em que estava na cara, o quanto queria um beijo meu, aquele primeiro e maldito beijo.
Queria esquecer, que componho pra você e não consigo mudar o repertório.
Queria esquecer que um dia fui SÓ seu..
Queria esquecer teu olhar cintilante e apaixonante.
Queria esquecer tuas caras e bocas, para mim.
Queria esquecer que Você é a unica que me conhece DE VERDADE.
E que sabe minha história real, que sabe o quanto frágil eu sou.
Queria muito esquecer, que sabe meus medos e fraquezas, me tornei vulnerável.
Queria apenas esquecer Você. Pois foi amando-te que descobri o quão dói amar.
Eu só queria ter você de volta, como tive um tempo atrás.
Como não tenho, só queria esquecer que eu penso assim.........


- Gabriel Múmia

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Poesia Cantada.

Poesia Cantada:

Essa minha canção, surgiu de um poema que eu teria feito a muito tempo atrás. Encontrei o papel meio velho, molhado, e rasgado, dentro do bolso de uma causa. Quase não dava pra ler, mas consegui extrair e cifra-la, e hoje ela é uma musica DEMO para a minha banda Magmellon!

Letra:


Sangrentas palavras suicidas

Que invadem as minhas feridas abertas
Tão certas de quando perdidas
Trazendo a vida a tantas mentiras
Abrigos que eram perigos
injeção de alívio a tantos vestígios
Passado que nem sempre mente
As vezes inocente aos olhos de quem sente
Segredos malditos segredos
As vezes ilesos matando os meus medos
O fogo a água e o fogo
Caçando tesouro entregando o ouro





De - Gabriel Múmia.
Banda - Magmellon

Ass: Biel hahaha..

sábado, 8 de fevereiro de 2014

A morte de um Deus.

A morte de um Deus:


Era uma vez... Uma paixão obsessiva, que começou por troca de olhares. Cresceu em minutos, por trocas de palavras banais. E continuou crescendo pelo desejo de se fazer nascer de novo. O anonimato foi mantido, e o mundo nem imaginava que os mundos estavam para se colidir, e assim outros universos criarem juntos. Quando "conhecidos", foi-se grampeada a tal amada. E quando amigos, foi-se grampeado todos os amigos da amada, e por assim dizer, criado um cerco Policial girando em torno da tal. O Deus, que pairava no centro, estava manipulando os próprios sentimentos, sodomizando-os, e proporcionando dor, para testar seus divinos limites sem fim. Até que se perdeu o controle, e ele caiu tão rápido, que nem percebeu que havia perdido seus poderes. Conseguiu tudo que havia almejado, e dizimou tudo, por não saber administrar tudo. E ai, a paixão vira amor, quando duas mãos se tocam, e se tocam, e se tocam. Com o decorrer do tempo, criaram um novo e sombrio reinado, que vive em constante explosão catastrófica, não para de se alto destruir. A morte de um Deus, o nascimento de milhares. Era uma vez, uma paixão obsessiva demais, a ponto de se tornar um doloroso amor real, tão real que nem existe! ...



- BielSullivan