quarta-feira, 10 de abril de 2013

Estiada

Estiada



Estou perdido no escuro
Meus ouvidos, olhos e nariz sangram
Minha boca está seca, e ninguém pode me ouvir
O vidro, ainda não foi quebrado
pois ainda falta uma peça para decifrar o enigma do quebra-cabeça
Vago no frio, no silêncio, na estiada
Sigo com fome, sigo com sede, e com saudade
Sigo com medo
Mas com medo de conviver com a dor, de nunca ter medo




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