segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dor e Amor.



Dor e Amor:





E de repente, cá estou, na mesma situação, como noutrora. Porem, mesmo forçando a dor, ela não machuca mais como antes, feridas que não ferem, meio contraditório, não? E quanto mais eu aperto a ferida, mais eu tenho a convicção de que meu corpo e alma se tornaram frios de veis, agora me resta encontrar uma necrófila que se apaixone por mim, mórbido não? Preciso abrir os olhos e acordar desses ter
íveis pensamentos que me assolam, mas é bem difícil abrir os olhos quando se a realidade se encontra com os olhos fechados, talvez eu queira sonhar, imaginar, sentir dor novamente, é bom saber que se está vivo, talvez eu esteja. Demorei muito tempo para descobrir a coisa mais importante para não se machucar, que a sensação de se estar voando é bem parecida com a de se estar caindo, e é importante saber distinguir. A diferença é que precisamos ter o controle para voar, e quando se está caindo, não há controle, nem direção, você fica caindo e caindo, pois tiraram-lhe o chão sem aviso prévio, e quando se cai, é, ai você percebe que aquilo realmente não era um voo, e sim uma queda brusca e sentimental na vida. Agora é levantar, sacudir a poeira, e cuidar para não tropeçar, pois não se está mais nas alturas, agora é que vem os obstáculos. Talvez, não sentir dor seja a salvação, porem, onde não há dor, não há o Amor, e isso dói.



By: Gabriel Carlos Mendonça (@BielSullivan)

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