terça-feira, 30 de abril de 2013

Trago num bolso.

Trago num bolso:


Trago num bolso todo o ódio retorcido.. vozes e gritos de dores Guardadas.. livros de pessoas e pessoas que não decifrei. Tarefas inacabadas, metas jogadas no lixo.. lixo jogado sobre as metas e palavras malditas.. Trago também um vazio que soa suavidade, calma e dor.. Melancolia, desprezo, depressão. Um vazio que oscila ecos estrondantes, vazio que deixaram quando partiram. E no outro bolso, vejo que tudo que eu tinha cairão pela Cidade, pois o bolso que eu mais confiava segurança estava furado, triste fim a tantas raridades... Triste fim a toda aquela vaidade que soava mortalidade, vontade. Vivenciando esse silêncio sem fim, percebo que vivo num paraíso de ilusões, e que ando em lugares em que meu silêncio tem tom, tem cor, tem genialidade, tem dor. Aprendo que um susto pode fazer falta na caminhada da vida. E que tudo perde o sentido quando penso no que poderia ter acontecido "se". Hoje penso em esvaziar os bolsos de uma vez, livrando-me dos remorsos, dos carmas, dos triunfos, das trassas. Paz amor e empatia, foi a ultima coisa que ele nos desejou pedindo.

Ass: Gabriel Sullivan

Um comentário:

  1. Eu posso te apresentar a solução para a sua dor... Jesus.
    Essa solução tira toda amargura, toda dor, depressão.
    Preenchendo qualquer vazio. As vezes pensamos que fomos deixados, e não percebemos que nós é que partimos.
    Esvazia os seus bolsos jogando fora todas as besteiras que estão em sua mente. Tenha empatia por si mesmo. Isso que está faltando em sua vida.

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